21/05/2024

Índice de Dividendos da B3 terá versão que considera pagamento de proventos

Nova forma de cálculo do IDIV B3 permite que ele esteja atrelado a ETFs que repassam pagamentos aos cotistas


São Paulo, 21 de maio de 2024 – A B3, a bolsa do Brasil, disponibiliza hoje uma nova versão de cálculo do IDIV B3, índice que acompanha as empresas que mais pagam dividendos. Para fazer parte do índice, a empresa precisa estar entre as que mais repassaram dividendos ou juros sobre o capital próprio para seus acionistas, considerando os últimos 36 meses. Além disso, precisam estar entre as ações mais negociadas da bolsa nos últimos 12 meses. 

O IDIV B3 Price Return, como será chamado, considerará a distribuição diária de proventos das companhias que o compõem. Isso significa que ETFs (Exchange Traded Funds) atrelados a este formato poderão repassar estes pagamentos aos cotistas. Na versão atual, publicada desde 2011, o IDIV B3 é um índice de retorno total, ou seja, incorpora tanto as variações dos preços dos ativos quanto a distribuição de proventos. Ambas as versões passam a ser publicadas no site da B3.

“O investidor tem olhado para os dividendos como uma forma de obter uma renda passiva. Temos acompanhado essa tendência, disponibilizando ao mercado índices e produtos que permitem acompanhar o desempenho dessas aplicações, além de executar esse tipo de estratégia”, afirma Henio Scheidt, gerente de Índices da B3. “Além dos produtos ligados aos índices, a própria carteira pode ser utilizada pelo investidor como uma referência de empresas que são boas pagadoras de proventos”, explica. 

ETFs

O IDIV B3 pode ser negociado atualmente por meio dos ETF “IT Now IDIV Fundo de Índice”, com o ticker DIVO11 e do recém-lançado “It Now IDIV Renda Dividendos Fundo de Índice”, com o ticker DIVD11. Ambos são da Itaú Asset Management, sendo que o primeiro considera o reinvestimento dos proventos e o segundo contempla o pagamento aos cotistas no 10º dia útil de cada mês.

“A Itaú Asset foi a primeira gestora a lançar um ETF no mercado brasileiro e esse pioneirismo é fruto da nossa crença no papel estratégico que os fundos de índices podem ter no portfólio dos investidores, sejam os de varejo ou os institucionais, adicionando eficiência às carteiras. O fato de existirem índices que ajudam os investidores a compreenderem e a acompanharem de forma transparente os seus investimentos em ETFs é algo extremamente importante para o mercado”, afirma Renato Eid, líder de estratégias indexadas e investimento responsável da Itaú Asset.

Os ETF são fundos de investimento negociados em bolsa que tem sua performance atrelada a um índice de referência. Os índices, por sua vez,  são indicadores que permitem acompanhar os movimentos da economia em diferentes setores, a partir de critérios de ponderação que podem levar em conta volume de negociação, segmento de empresas, práticas ESG e muito mais.

Ao adquirir um ETF, o investidor consegue capturar em seu portfólio o desempenho de todos os ativos que integram a carteira do índice. Dessa forma, ele obtém uma exposição diversificada, por meio da compra de um único produto, que é negociado de forma similar às ações.