Comunicado

São Paulo, 4 de abril de 2025 – A B3 divulgou nesta semana seu Relatório Anual 2024, documento que traz uma visão abrangente sobre as atividades e o desempenho da bolsa do Brasil no período. Além da versão integral, que contempla a operação da companhia no ano de forma aprofundada, o documento está disponível também na versão resumida, intitulada “B3 em Foco”, que visa sintetizar os principais destaques para o investidor pessoa física.

Confira alguns destaques do Relatório:

 Mais diversidade e inclusão
Em 2024, a B3 aprofundou sua estratégia de inclusão, com um trabalho focado em todos os públicos sub-representados prioritários (mulheres, pessoas negras, integrantes da comunidade LGBTQIA+ ou pessoas com deficiência). Tal iniciativa recebeu o nome de Inclusão 2.0.
Com isso, das mais de 500 vagas abertas no período, 72% foram preenchidas com pessoas de grupos sub-representados. Dessa forma, a bolsa encerrou o ano com cerca de 40% do quadro composto por mulheres e quase 30% de pessoas negras. Em cargos de liderança, a participação feminina atingiu 31,7% ao fim de 2024, com alta de 2,2 pontos percentuais frente ao ano anterior. 

Recorde em índices

Outra conquista foi a criação recorde de sete índices financeiros em 2024 – seis deles derivados do carro-chefe Ibovespa B3 –, contribuindo para o surgimento de ETFs, fundos listados na bolsa que replicam esses indicadores. Ao fim do período, a bolsa registrava mais de 40 índices disponíveis no mercado.
Em outra frente, o Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3) passou por uma revisão metodológica para selecionar empresas que se destacam na gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Sua carteira teórica reúne hoje as companhias que apresentam maior eficiência na relação emissões e receitas brutas, contribuindo na transição para uma economia de baixo carbono.
Enquanto companhia aberta, a B3 passou a integrar o índice internacional Dow Jones Best-in-Class Emerging Markets Index, entrando para o grupo de melhores empresas de mercados emergentes em práticas ESG. A bolsa atingiu a performance requerida nas dimensões ambiental, econômica, de governança e social, credenciando-se assim a fazer parte do indicador, considerado referência global no mercado.
 

Finanças sustentáveis

No ano passado, a bolsa lançou a designação “B3 Ações Verdes”, destinada a empresas que contribuem para a proteção do meio ambiente e combate às mudanças climáticas. No mercado de balcão, novos serviços e soluções para produtos ASG contribuíram para uma receita de R$ 32,8 milhões no segmento em 2024, com alta de 64,3% frente ao ano anterior, puxada principalmente por emissões de dívidas corporativas temáticas.
Em relação aos Créditos de Descarbonização (CBIOs), os registros de emissões desses títulos atingiram cerca de 42,5 milhões de unidades em 2024, com aumento de 19,4% sobre o saldo de 2023. As aposentadorias para o cumprimento da meta anual alcançaram 54,4 milhões, com alta de 75,4%.
Ao fim de 2024, começaram as primeiras negociações na ACX Holding, uma das principais plataformas de créditos de carbono no mundo e que atua no Brasil em parceria com a B3, conectando compradores internacionais a players brasileiros.
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Inventário de Gases de Efeito Estufa

A B3 divulgou também seu inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) referente a 2024. Desde 2009, a companhia contabiliza suas emissões, com dados verificados por terceira parte e faz o registrado no Programa Brasileiro GHG Protocol. Os resultados mostram uma redução de 27,84% nas emissões absolutas (market-based) em relação ao ano anterior, totalizando 1.933,20 tCO2e. 

O inventário revela que as emissões de escopo 1 diminuíram devido à menor reposição de gases refrigerantes, enquanto as do escopo 2 (abordagem de localização) aumentaram em 46,55% por conta do maior consumo de energia. Por outro lado, a abordagem de escolha de compra no escopo 2 registrou redução, e as emissões indiretas do escopo 3 caíram 3,63%. A B3 se compromete a reduzir em 100% suas emissões de escopo 2 até 2030, com base nas emissões de 2021.

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