12/07/2024
ETFs completam 20 anos na B3 democratizando o acesso a estratégias sofisticadas de investimentos
São Paulo, 12 de julho de 2024 – Na próxima segunda-feira (15), o primeiro ETF (Exchange Traded Fund) lançado na B3 completa 20 anos. E desde a introdução desse produto na bolsa do Brasil, os fundos de índices têm desempenhado um papel importante na democratização do acesso a estratégias sofisticadas para os investidores individuais no país.
O impacto positivo dos ETFs no mercado financeiro brasileiro pode ser mensurado pelo crescimento do número de investidores e pela diversificação de alternativas que eles passaram a ter à disposição ao longo dessas duas décadas.
Em 2004, quando o primeiro ETF brasileiro, o PIBB11, começou a ser negociado, o mercado criado pelo novo produto fechou o ano com um valor de R$ 419 milhões em custódia e um volume médio de negociação de R$ 600 mil. Hoje, a indústria de ETFs acumula mais de R$ 48 bilhões investidos, com um volume de negociação diário superior a 1,4 bilhão.
Esse crescimento significativo foi impulsionado, em grande parte, pelo aumento de pessoas físicas na B3, especialmente a partir de 2018. Atualmente, mais de 500 mil investidores – ou seja, uma em cada dez pessoas na bolsa – têm ao menos um ETF na carteira.
Diversificação ao alcance de todos
A variedade de estratégias oferecidas pelos ETFs permite a realização de investimentos sofisticados a partir de uma única aplicação. O investidor tem acesso a uma cesta com vários ativos sem precisar comprar cada um separadamente, o que geraria mais custos. Além disso, o ETF conta com gestão profissional em suas alocações.
Atualmente, existem 100 ETFs listados, que replicam 85 índices diferentes, inclusive internacionais, disponíveis para investimento na B3. Também há 245 BDRs de ETFs, recibos que representam ETFs negociados em bolsas no exterior. A constante evolução da oferta permite que os investidores acessem diversas classes de ativos, incluindo ações, renda fixa, setor imobiliário, commodities, opções e criptomoedas – a B3 foi pioneira no lançamento dos ETFs de cripto, em 2021. Outro marco, em 2023, foi o lançamento dos primeiros ETFs que pagam dividendos no mercado brasileiro.
Vantagens para a pessoa física
Há grandes vantagens para a pessoa física incluir ETFs em sua carteira. Os ETFs geralmente espelham algum índice, que são teses de investimento que entregam estratégias prontas, com os mais variados objetivos. Há índices para acompanhar empresas com boas práticas de diversidade, os que monitoram apenas as ações mais negociadas, ou as empresas menores com potencial de crescimento, e até setores específicos da economia.
A partir de uma única aplicação, o investidor aplica naquela estratégia sem precisar comprar cada ativo separadamente, o que facilita e amplia as possibilidades de diversificação. Outras vantagens são a transparência em relação à carteira que está sendo investida e a liquidez de operar na bolsa, porque as cotas podem ser compradas e vendidas facilmente.
Acesso facilitado a mercados internacionais
Os investidores brasileiros também vêm descobrindo as vantagens de aplicar no exterior por meio dos BDRs de ETFs, sem a necessidade de abrir conta fora do país ou fazer operações de câmbio. Eles permitem diversificação do risco, ao acessar mercados de diferentes países, desenvolvidos ou emergentes, e auxiliam na proteção contra flutuações econômicas locais. Também apresentam baixo custo inicial, porque os BDRs de ETFs são trazidos para a B3 com uma paridade que representa uma fração do ETF de origem, tornando o custo das cotas acessível para pequenos investidores.
“A democratização dos ETFs nestes últimos anos é muito positiva, e ainda há muito espaço para crescimento, especialmente quando olhamos para o mercado americano. No Brasil eles representam atualmente 7% do volume negociado de ações, enquanto nos Estados Unidos representam cerca de 30% do ADTV (média de volume diário negociado) do segmento de equities”, diz Thalita Forne, superintendente de Produtos Listados da B3.
A executiva destaca que a bolsa do Brasil investe na liquidez dos ETFs com programas de formadores de mercado, que são essenciais para garantir que as pessoas físicas possam entrar e sair de suas posições com tranquilidade e sem incorrer nos chamados custos de liquidez. “O formador de mercado, além de prover as ofertas em tela, também tem o papel de mitigar eventuais oscilações atípicas de preços. Investimos também em educação financeira, por meio das iniciativas da B3 Educação, o aplicativo HUB3 e o site Bora Investir, para que as pessoas conheçam os produtos à disposição e possam considerá-los em suas estratégias de diversificação, de acordo com o perfil e o momento financeiro de cada um”, conclui Thalita.
Sobre a B3
A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.
Atua nos ambientes de bolsa e de balcão, além de oferecer produtos e serviços para a cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Chicago, Londres, Singapura e Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores práticas em governança corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade.
B3, a bolsa do Brasil.
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