02/12/2024

Primeira prévia da carteira do Ibovespa B3 que entra em vigor em janeiro conta com 85 ativos

Bolsa também divulga hoje a primeira prévia das novas carteiras dos demais índices, como ISE e IBRX-100, que vão vigorar a partir de janeiro


São Paulo, 2 de dezembro de 2024 – A primeira prévia da nova carteira do Ibovespa B3, principal indicador do desempenho das ações mais negociadas da Bolsa, que vai vigorar de 6/1/2025 a 2/5/2025, conta com 85 papéis de 82 empresas brasileiras (ações ordinárias, ON, e preferenciais, PN, de uma mesma companhia também podem integrar o indicador). A prévia, com base no fechamento do pregão de 29/11/2024, registra a entrada da empresa Marcopolo (POMO4) e saída das empresas Alpargatas (ALPA4) e Eztec (EZTC3).

Os cinco ativos com maior peso na composição do índice na primeira prévia são: 

Vale ON (12,111%)

Petrobras PN (8,315%)

Itaú Unibanco PN (7,534%)

Petrobras ON (4,531%)

Banco do Brasil ON (3,396%)


Prévia das carteiras dos índices B3

A composição das carteiras do Ibovespa B3 e dos demais índices de ações calculados pela bolsa do Brasil é revisada a cada quatro meses, em janeiro, maio e setembro, com a possibilidade de entrada e saída de empresas de acordo com a metodologia de cada índice.

Além da carteira oficial, a B3 divulga três prévias das carteiras, antes da divulgação da carteira definitiva, para que investidores e gestores de fundos, por exemplo, tenham previsibilidade quanto à necessidade de fazer ajustes no peso de cada papel em suas alocações: 

 

- 1ª prévia: no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira (2/12/2024); 

- 2ª prévia: no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira (16/12/2024); 

- 3ª prévia: no penúltimo pregão do último mês de vigência da carteira (2/1/2025); e 

- Carteira definitiva (6/1/2025).

 

Clique nos arquivos abaixo e faça download

Composição da primeira prévia do Ibovespa e demais índices
Entradas e saídas 
 

Ibovespa B3

O Ibovespa B3 reúne os ativos com maior volume negociado no pregão da bolsa do Brasil e serve de referência para investimentos como os ETFs (Exchange Traded Fund), fundos de investimentos listados em bolsa que replicam o desempenho de um índice de referência, além dos futuros de Ibovespa e as opções sobre Ibovespa.

A porta de entrada, que vai definir se um papel será incluído ou não no índice, é a liquidez, ou seja, a capacidade que essa ação tem de ser comprada ou vendida rapidamente pelos investidores.

Com os índices, os investidores conseguem acompanhar o desempenho de carteiras formadas por ações de diferentes segmentos da economia, além de poderem diversificar seus investimentos por meio de produtos financeiros referenciados a esses índices. 

 + Saiba mais sobre a Metodologia do Ibovespa B3 

 

Conheça a primeira prévia dos demais índices da Bolsa

A B3 também divulga hoje a primeira prévia dos demais índices de ações calculados pela bolsa do Brasil. Hoje, são 28 índices divididos em índices amplos, de governança, por setores da economia e ESG.

Além dos índices amplos como o IBrX 100 B3 e o IBrX 50 B3, há índices setoriais, como o IFIX B3, que acompanha o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários negociados na bolsa; o IAGRO B3, ligado ao agronegócio; além dos índices ESG, como o ISE B3, que reúne as empresas com as melhores práticas de sustentabilidade, o IGPTW B3, que reúne as melhores empresas para trabalhar e o ICO2, que oferece aos investidores um indicador com empresas que medem suas emissões de gases de efeito estufa.

 Conheça outros índices da B3

 

Nova metodologia do ICO2

Esta é a primeira prévia da nova carteira do Índice Carbono Eficiente da B3 (ICO2 B3) após a mudança de metodologia anunciada em junho deste ano. O índice agora conta com um portfólio com emissão 88% menor de gases de efeito estufa (GEE) por parte das empresas ao compararmos com as companhias que estavam na carteira do ano e metodologia anteriores.

Criado em 2010, o ICO2 B3 busca incentivar as companhias listadas a adotarem práticas que melhorem a eficiência na gestão das emissões de GEE. Nesta nova composição, o universo de companhias elegíveis teve como base as que fazem parte do Índice Brasil Amplo (IBrA B3), outra mudança já prevista no processo de aprimoramento do indicador.