01/04/2022

B3 muda metodologia de dados de renda variável com impacto no fluxo de investimento estrangeiro em bolsa

Dados relativos a investimentos em bolsa feitos por investidores estrangeiros excluem informação sobre empréstimo de ativos


 

São Paulo, 1º de abril de 2022 – A B3, bolsa do Brasil, alterou a metodologia de publicação de informações do segmento de renda variável, com impacto nas estatísticas de fluxo de entrada e saída de investidores. Os dados passam a refletir as operações feitas por esses investidores nos mercados à vista, opções e termo, excluindo os dados de empréstimo de ativos.

A revisão é necessária porque as operações de empréstimo de ações não envolvem aportes financeiros, portanto, serão retiradas da estatística. Com a alteração, a B3 revisará os dados dos últimos três anos, quando a operação de empréstimo de ativos em tela passou a compor o número. As informações revisadas de 2022 foram divulgadas hoje, enquanto aquelas relativas a 2020 e 2021 continuam sob análise e serão divulgadas em breve.

Na tabela abaixo é possível observar a revisão dos dados de investidor estrangeiro em 2022, considerando o período até 30 de março.

Tabela Comparativo dados

 

* Fonte: Site B3: https://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/servicos-de-dados/market-data/consultas/mercado-a-vista/dados-de-mercado/
** Fonte: Alocação, Elaboração: Superintendência de Data Analytics
*** Até 30/03/2022

Dados de investimento estrangeiro no site da B3

A B3 possui hoje dois endereços no site institucional nos quais divulga dados de investidores e o perfil de quem investe em renda variável. O primeiro deles, a planilha Dados de Mercado, que disponibiliza o histórico mensal do ano anterior e o fechamento anual desde 2016 do fluxo do investidor estrangeiro.

 O segundo endereço, Participação dos Investidores, contém, além do fluxo do volume financeiro dos investidores não-residentes, os valores referentes aos outros tipos de investidores na bolsa: investidores individuais, clubes de investimentos, investidores institucionais, empresas públicas e privadas, instituições financeiras e outros. A partir de agora, os investimentos realizados por clubes de investimento serão consolidados aos investidores individuais e Empresas Públicas e Privadas, a “outros”.