Infraestrutura tecnológica

Para oferecer o serviço de Depósito Centralizado de títulos, a B3 conta com estrutura técnica e operacional e controles internos de alto nível para assegurar o cumprimento das obrigações estabelecidas pelas regulamentações às quais está submetida.

Plataformas

As atividades de Depósito Centralizado da B3 são operacionalizadas por meio das seguintes plataformas:

Central de Inteligência Corporativa (CI.CORP) – Voto a distância.
Central Depositária On Line (CAC) – depósito centralizado de títulos.
Novo Mercado (Cetip/NoMe) – depósito centralizado e constituição de ônus e gravames de títulos.
Posição de Ativos para Empresas (PAE) – controle de posições dos escrituradores e validação de eventos corporativos.
RADAR – histórico e cálculo de eventos corporativos.
Sistema de Ônus e Gravames (SOG) – constituição de ônus e gravames de títulos.

Ambiente de homologação

Além do acesso às plataformas de Depósito Centralizado e de Constituição de Ônus e Gravames, a Central Depositária disponibiliza aos participantes acesso específico a uma plataforma de testes que replica os ambientes de produção. Dessa forma, os participantes podem se familiarizar com melhorias e novos produtos sistêmicos antes de seus lançamentos.

Infraestrutura tecnológica de contingência

Os processos e sistemas da Central Depositária estão cobertos pelo plano de continuidade de negócios da B3, que tem por objetivo a manutenção da resiliência organizacional e a capacidade de resposta diante de eventos inesperados.

Um dos pilares do plano de continuidade é o Plano Tecnológico de Recuperação de Desastre (PTRD), responsável por acionar a infraestrutura tecnológica de contingência em caso de indisponibilidade da principal. A replicação de dados entre esses dois ambientes ocorre em modo sincronizado. Com isso, a infraestrutura da B3 possui alta disponibilidade e capacidade de recuperação: em caso de falha em um determinado sistema, outro recurso no mesmo local poderá substituí-lo. Caso a falha ocorra em um ou mais sistemas do mesmo local, a infraestrutura de contingência está preparada para substituí-los.

A Central Depositária ainda adota procedimentos para verificar a integridade dos dados em caso de interrupção de processos. Essas verificações podem ser realizadas tanto no local principal quanto no local de contingência, após a execução dos procedimentos de recuperação.